Tertúlias, borboletas e muçulmanos
Tertúlias não são borboletas, mas podem também ser causa de tempestades.
Parece ser o caso da tertúlia de Dom José Policarpo com a jornalista Fátima Campos Ferreira, ontem à noite na Figueira da Foz. Nela, o cardeal patriarca de Lisboa aconselhou as mulheres portuguesas a pensarem duas vezes, antes de desposar um muçulmano. “Cautela com os amores”, disse Sua Eminência, alertando as nossas mulheres para os “sarilhos em que se poderão meter". “Sarilhos que nem Alá sabe onde acabam!”, lá foi dizendo Dom. José Policarpo.
Tudo isto não deixa ser motivo de riso. E o riso é bom, em tempos cada vez mais modelados pelo politicamente correcto. Mas não deixei de pensar no quotidiano de muitas mulheres portuguesas, vítimas de violência doméstica às mãos dos maridos (quem sabe se católicos?). E pergunto-me se elas não estariam bem melhor com um (bom) marido muçulmano? Mas disso não se lembrou o cardeal patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo
Parece ser o caso da tertúlia de Dom José Policarpo com a jornalista Fátima Campos Ferreira, ontem à noite na Figueira da Foz. Nela, o cardeal patriarca de Lisboa aconselhou as mulheres portuguesas a pensarem duas vezes, antes de desposar um muçulmano. “Cautela com os amores”, disse Sua Eminência, alertando as nossas mulheres para os “sarilhos em que se poderão meter". “Sarilhos que nem Alá sabe onde acabam!”, lá foi dizendo Dom. José Policarpo.
Tudo isto não deixa ser motivo de riso. E o riso é bom, em tempos cada vez mais modelados pelo politicamente correcto. Mas não deixei de pensar no quotidiano de muitas mulheres portuguesas, vítimas de violência doméstica às mãos dos maridos (quem sabe se católicos?). E pergunto-me se elas não estariam bem melhor com um (bom) marido muçulmano? Mas disso não se lembrou o cardeal patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo