A Campanha
Dizem as luminárias que não há memória de uma campanha assim, feita pela negativa e repleta de insinuações. Eu até sou tentado a concordar, mas primeiro acho importante, numas pinceladas, lançar algumas interrogações : não estaremos a assistir a um novo tipo de paradigma eleitoral? Se sim, não estará relacionado com o aparecimento de políticos mais novos que tomam por referência o modelo de americano, onde abundam as técnicas de “marketing político negativo”? Por último, as campanhas feitas pela negativa não têm impacto nos eleitores? Creio que, se Sócrates não tiver maioria absoluta, ainda vamos glosar este tema.