Comércio tradicional vs. Hipers
O chamado comércio tradicional volta a queixar-se de não poder impedir o livre estabelecimento de hipermercados. Qualquer coisa como a Lei do Condicionamento Industrial seria o ideal, não? Veja-se (abaixo) o número de instituições que estão envolvidas no processo, para perceber se não há razões já mais que suficientes para os empreendedores/empresários andarem assustados.
Via O Setubalense (meu destaque):
"São 18 as novas superfícies comerciais já aprovadas para abrir brevemente no distrito, três destas no próprio concelho de Setúbal, onde se registaram duas reprovações, entre elas, a do Fórum Setúbal. (...) A nova lei de aprovação das superfícies comerciais determina que os espaços com área até 2.999 metros estejam a cargo das comissões municipais, que incluem um elemento de cada uma das seguintes entidades: Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal, assembleias e câmaras municipais envolvidas, DECO – Associação de Defesa dos Consumidores e Direcção-Regional da Empresa.As superfícies com maior área, por sua vez, são analisadas por uma comissão regional.Ora, para José Borges, que representa o comércio tradicional, este método "faz com que quase nada seja reprovado, só o sendo por questões técnicas" porque, garante, "o voto da associação pouco vale no meio dos outros que são quase sempre positivos", o que se viu nas recentes aprovações."
Via O Setubalense (meu destaque):
"São 18 as novas superfícies comerciais já aprovadas para abrir brevemente no distrito, três destas no próprio concelho de Setúbal, onde se registaram duas reprovações, entre elas, a do Fórum Setúbal. (...) A nova lei de aprovação das superfícies comerciais determina que os espaços com área até 2.999 metros estejam a cargo das comissões municipais, que incluem um elemento de cada uma das seguintes entidades: Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal, assembleias e câmaras municipais envolvidas, DECO – Associação de Defesa dos Consumidores e Direcção-Regional da Empresa.As superfícies com maior área, por sua vez, são analisadas por uma comissão regional.Ora, para José Borges, que representa o comércio tradicional, este método "faz com que quase nada seja reprovado, só o sendo por questões técnicas" porque, garante, "o voto da associação pouco vale no meio dos outros que são quase sempre positivos", o que se viu nas recentes aprovações."