A Limitação dos Mandatos
Parece que, finalmente, vem aí a lei da limitação dos mandatos dos titulares de cargos políticos executivos, que constitui uma lufada de ar fresco para a nossa Democracia.
É o tempo da extinção dos dinossauros, nem mesmo a pérola do Atlântico escapará a esta vaga.
Um pouco mais a sério, é na esfera do poder local que os efeitos desta lei vão ser mais sentidos. Aqui, o poder é perene, são conhecidos os exemplos de políticos há muito em funções executivas em câmaras municipais e juntas de freguesias, cultivando uma relação paternalista com o eleitorado. As teias de interesses e dependências que se vão tecendo reduzem a alternância democrática à sua expressão mínima; a cidadania é castrada.
A renovação deste corpo dirigente é, pois, bem-vinda e, esperemos, com reflexos positivos na relação entre eleitor e eleito.
É o tempo da extinção dos dinossauros, nem mesmo a pérola do Atlântico escapará a esta vaga.
Um pouco mais a sério, é na esfera do poder local que os efeitos desta lei vão ser mais sentidos. Aqui, o poder é perene, são conhecidos os exemplos de políticos há muito em funções executivas em câmaras municipais e juntas de freguesias, cultivando uma relação paternalista com o eleitorado. As teias de interesses e dependências que se vão tecendo reduzem a alternância democrática à sua expressão mínima; a cidadania é castrada.
A renovação deste corpo dirigente é, pois, bem-vinda e, esperemos, com reflexos positivos na relação entre eleitor e eleito.