O proprietário desleixado
«Paredes descarnadas e vulneráveis a infiltrações, revestimentos de madeira destruídos, tectos com buracos, salas cheias de entulho, portas e janelas arrombadas e com vidros partidos, claustros invadidos por musgo, lixo e ervas daninhas. (...)
"Há 15 anos encerrou-se o monumento à cidade e a sua não utilização ajudou à degradação"(...)"Tudo o que aqui está é da responsabilidade do Ministério da Cultura, não podemos fazer aqui nada sem autorização"[afirmou Carlos de Sousa, presidente da Câmara Municipal de Setúbal]» via Setubalense
O Forte de S. Filpe e o Convento de Jesus serão os imóveis históricos mais significativos de Setúbal. Enquanto o primeiro foi transformado em pousada e tem sido conservado, o Convento continua a degradar-se, depois de há muitos anos ter sofrido uma intervenção, aparentemente conduzida com o saber arquitectónico de uma turma da pré-primária. O proprietário pouco se tem interessado pelo seu imóvel. É natural: é dono de um vasto património e as receitas que de que dispõe não lhe permitem preservar e cuidar dos seus bens. Outro dono pensaria em alienar estes imóveis, diminuindo a dispersão dos custos de manutenção e realizando dinheiro com o qual cuidaria melhor dos outros.
O problema é que falamos do estado central, aquele que muitas vezes é apontado como o grande patrocinador das artes e cultura, sem o qual a identidade nacional desaparecia e ao qual os agentes culturais, invariavelmente, pedem ajuda financeira.
No exemplo em apreço, gostava que me explicassem o benefício da nacionalização da cultura. De preferência antes que ele rua.
"Há 15 anos encerrou-se o monumento à cidade e a sua não utilização ajudou à degradação"(...)"Tudo o que aqui está é da responsabilidade do Ministério da Cultura, não podemos fazer aqui nada sem autorização"[afirmou Carlos de Sousa, presidente da Câmara Municipal de Setúbal]» via Setubalense
O Forte de S. Filpe e o Convento de Jesus serão os imóveis históricos mais significativos de Setúbal. Enquanto o primeiro foi transformado em pousada e tem sido conservado, o Convento continua a degradar-se, depois de há muitos anos ter sofrido uma intervenção, aparentemente conduzida com o saber arquitectónico de uma turma da pré-primária. O proprietário pouco se tem interessado pelo seu imóvel. É natural: é dono de um vasto património e as receitas que de que dispõe não lhe permitem preservar e cuidar dos seus bens. Outro dono pensaria em alienar estes imóveis, diminuindo a dispersão dos custos de manutenção e realizando dinheiro com o qual cuidaria melhor dos outros.
O problema é que falamos do estado central, aquele que muitas vezes é apontado como o grande patrocinador das artes e cultura, sem o qual a identidade nacional desaparecia e ao qual os agentes culturais, invariavelmente, pedem ajuda financeira.
No exemplo em apreço, gostava que me explicassem o benefício da nacionalização da cultura. De preferência antes que ele rua.