Serviço a que público?
Ontem à noite, tinha eu acabado de ver o parlamento inglês explodir em grande estilo, cheguei a casa e tive a infeliz ideia de ligar a TV na RTP 1.
Lá estava a senhora dona Fátima (como o seu estilo teria sido apreciado nos anos 50...) e os seus convidados para mais um xaroposo Prós & A Favor.
A coisa já ía a meio e Manoel de Oliveira ainda tinha de ir para casa. Para o Porto.
Na bancada dos A Favor, Paulo Branco começou a falar. E não se calava. A senhora dona Fátima sorria e tentava que a racha do vestido não proporcionasse um momento de "candid TV". O senhor Branco, se bem percebi, gostaria de ser o Programador Em Chefe da RTP e demais grupos estatais de comunicação, informação e formatação cultural do público. Ele é que sabia o que fazer com o dinheiro dos contribuintes e estava em campanha para nos educar. Como os ouvidos me começavam a doer, por conta do apocalíptico discurso, desliguei o aparelho.
É incrível como caí nesta de zappar pelo Prós & A Favor.
É incrível como sou obrigado a pagar por isto.
Lá estava a senhora dona Fátima (como o seu estilo teria sido apreciado nos anos 50...) e os seus convidados para mais um xaroposo Prós & A Favor.
A coisa já ía a meio e Manoel de Oliveira ainda tinha de ir para casa. Para o Porto.
Na bancada dos A Favor, Paulo Branco começou a falar. E não se calava. A senhora dona Fátima sorria e tentava que a racha do vestido não proporcionasse um momento de "candid TV". O senhor Branco, se bem percebi, gostaria de ser o Programador Em Chefe da RTP e demais grupos estatais de comunicação, informação e formatação cultural do público. Ele é que sabia o que fazer com o dinheiro dos contribuintes e estava em campanha para nos educar. Como os ouvidos me começavam a doer, por conta do apocalíptico discurso, desliguei o aparelho.
É incrível como caí nesta de zappar pelo Prós & A Favor.
É incrível como sou obrigado a pagar por isto.