Todos gostam de campeões nacionais
A "The Economist" relata (link premium) mais um caso em que um político sucumbe ao populismo.
O ministro autríaco das finanças, Karl-Heinz Grasser, suposto admirador de Friedrich Hayek, resolveu impedir que a Siemens comprasse parte de austríaca VA Technologie, autorizando a holding estatal ÖIAG a participar no aumento de capital do "campeão local". Da mesma maneira foi impedida a venda de 42% da Telekom Austria à Swisscom (da Suíça) e de 25% dos serviços postais ao Deutsche Post (da Alemanha).
A revista chama a atenção para as semelhanças com o, já paradigmático, caso francês da Alstom em que também a Siemens foi interveniente.
Pelo meio temos o aproveitamento do sentimento popular por parte do conhecido Jörg Haider, ao lado dos sindicatos e da oposição socialista, com a defesa pública dos campeões nacionais.
O poder de decisão económico nas mãos de políticos preocupados com os resultados das próximas eleições tem efeitos devastadores na liberdade económica. Não podemos esquecer que este caso se passa na UE e com empresas da UE onde é suposto haver liberdade de circulação de capitais, livre fixação de empresas e onde ajuda estatal às empresas é sujeita ao escrutínio da Comissão.
O ministro autríaco das finanças, Karl-Heinz Grasser, suposto admirador de Friedrich Hayek, resolveu impedir que a Siemens comprasse parte de austríaca VA Technologie, autorizando a holding estatal ÖIAG a participar no aumento de capital do "campeão local". Da mesma maneira foi impedida a venda de 42% da Telekom Austria à Swisscom (da Suíça) e de 25% dos serviços postais ao Deutsche Post (da Alemanha).
A revista chama a atenção para as semelhanças com o, já paradigmático, caso francês da Alstom em que também a Siemens foi interveniente.
Pelo meio temos o aproveitamento do sentimento popular por parte do conhecido Jörg Haider, ao lado dos sindicatos e da oposição socialista, com a defesa pública dos campeões nacionais.
O poder de decisão económico nas mãos de políticos preocupados com os resultados das próximas eleições tem efeitos devastadores na liberdade económica. Não podemos esquecer que este caso se passa na UE e com empresas da UE onde é suposto haver liberdade de circulação de capitais, livre fixação de empresas e onde ajuda estatal às empresas é sujeita ao escrutínio da Comissão.