Fim da legislatura - Parte II
O líder do PSD lembra agora que "em caso de dissoluções anteriores só um primeiro-ministro concorreu novamente a eleições". Referia-se a Cavaco Silva, que assim conseguiu a sua primeira maioria absoluta. Das duas uma:
- Avisa para que não o descartem desde já. Santana tem bons desempenhos em campanha e se conseguir fazer o eleitorado do "centrão" acreditar que Sócrates se coligará com o BE ou o PCP, poderá, senão ganhar, pelo menos diminuir em muito a diferença que as sondagens mostram.
- Não concorre às legislativas como candidato a primeiro-ministro (mantendo-se ou não como presidente do PSD). O seu objectivo volta a ser a presidência e empurra Cavaco contra a parede. Este já perdeu uma presidencial contra um candidato da esquerda e a sua vitória não está segura. Se Cavaco não levar a sua candidatura adiante, Santana avança como alternativa a Guterres.
Esta segunda hipótese (pouco provável) faz-nos perguntar quem seria então a figura que o PSD indicaria como candidato a primeiro ministro, num governo PSD/CDS.