Sobre a taxa de abastecimento noturno
A Anarec e o seu presidente, António Saleiro, propõem-se cobrar uma taxa sobre os abastecimentos de combustíveis feitos nos postos dos seus associados durante o período das 22h às 7h.
Para o consumidor isto será sentido como um aumento do preço neste período temporal neste locais de venda. Como existe liberdade de local de compra e de horário de abastecimento, os condutores poderão optar por minimizar os seus abastecimentos nestas horas ou diluir este custo se abastecerem só se o tanque estiver na reserva e atestarem. Parece-me que para além de uma ideia sem efeitos nas receitas dos postos, poderá ainda divergir os abastecimentos noturnos para os postos das petrolíferas ou dos hipermercados (caso estes sejam de factos autorizados).
A DECO, discorda desta taxa. Penso que os seus esforços de lobby dos consumidores seriam melhores dirigidos às entidades reguladoras que impedem o livre estabelecimento comercial no sector (que, como se torna evidente para todos, padece senão de cartelização pelos menos de algum tipo de "acordo de cavalheiros" para evitar uma concorrência mais aguerrida). De recordar que a ANAREC (cumprindo o seu papel) tem lutado contra a abertura de postos nas grandes superfícies.
Já agora, o que diz a DECO da taxa de € 0.5 que a VISA cobra a quem paga os abastecimentos com cartão de crédito?
Finalmente convido-vos a ler a prosa do amigo BilidaQuid. Embora deva acrescentar que, e parafraseando Twain, "as notícias da atribuição do Nobel da Economia a Saleiro são um pouco exageradas."
Para o consumidor isto será sentido como um aumento do preço neste período temporal neste locais de venda. Como existe liberdade de local de compra e de horário de abastecimento, os condutores poderão optar por minimizar os seus abastecimentos nestas horas ou diluir este custo se abastecerem só se o tanque estiver na reserva e atestarem. Parece-me que para além de uma ideia sem efeitos nas receitas dos postos, poderá ainda divergir os abastecimentos noturnos para os postos das petrolíferas ou dos hipermercados (caso estes sejam de factos autorizados).
A DECO, discorda desta taxa. Penso que os seus esforços de lobby dos consumidores seriam melhores dirigidos às entidades reguladoras que impedem o livre estabelecimento comercial no sector (que, como se torna evidente para todos, padece senão de cartelização pelos menos de algum tipo de "acordo de cavalheiros" para evitar uma concorrência mais aguerrida). De recordar que a ANAREC (cumprindo o seu papel) tem lutado contra a abertura de postos nas grandes superfícies.
Já agora, o que diz a DECO da taxa de € 0.5 que a VISA cobra a quem paga os abastecimentos com cartão de crédito?
Finalmente convido-vos a ler a prosa do amigo BilidaQuid. Embora deva acrescentar que, e parafraseando Twain, "as notícias da atribuição do Nobel da Economia a Saleiro são um pouco exageradas."
