Dois anos de Guerra
A guerra do Iraque vai completar dois anos neste fim-de-semana. Uma guerra baseada numa premissa falsa, porque feita em nome do risco representado por armas de destruição maciça que não existiam. Foi feita também sob o signo de uma revolução cultural : ao exportar o regime político da Democracia para o Iraque, iria transformar a face de todo O Médio Oriente. Trata-se , na verdade, de um discurso antigo e com um subtexto colonial, pois também as campanhas de Napoleão, no Egipto, e dos Ingleses, no Iraque, para citar dois exemplos, falavam em libertar os nativos do despotismo e da obscuridade.
As suas consequências foram profundamente negativas, do caos em que está mergulhado o próprio Iraque à proliferação do terrorismo, passando ainda pela tentativa de obtenção de armas nucleares por nações que se querem pôr a salvo de uma invasão americana (vide Coreia do Norte e Irão). O mundo está mais perigoso do que antes.
O campo dos Direitos Humanos estreitou-se, em nome da guerra ao terrorismo, que criou Guantánamo, onde não se aplica a Convenção de Genebra, e Abu Ghraib, com o seu triste repertório de abusos e torturas.
Pelo mundo árabe e muçulmano grassa o ódio aos EUA, o que favorece os desígnios da Al-qaeda; na Europa, a desconfiança impera; não mais é possível dizer, como De Gaulle, “ a palavra do presidente dos EUA basta-me”.
Nem mesmo o sucesso das eleições iraquianas (não esquecendo o boicote sunita) consegue ofuscar o caos em que os iraquianos estão obrigados a viver, por entre bombas e atentados terroristas e as armas dos militares americanos, tantas vezes mortíferas.
As suas consequências foram profundamente negativas, do caos em que está mergulhado o próprio Iraque à proliferação do terrorismo, passando ainda pela tentativa de obtenção de armas nucleares por nações que se querem pôr a salvo de uma invasão americana (vide Coreia do Norte e Irão). O mundo está mais perigoso do que antes.
O campo dos Direitos Humanos estreitou-se, em nome da guerra ao terrorismo, que criou Guantánamo, onde não se aplica a Convenção de Genebra, e Abu Ghraib, com o seu triste repertório de abusos e torturas.
Pelo mundo árabe e muçulmano grassa o ódio aos EUA, o que favorece os desígnios da Al-qaeda; na Europa, a desconfiança impera; não mais é possível dizer, como De Gaulle, “ a palavra do presidente dos EUA basta-me”.
Nem mesmo o sucesso das eleições iraquianas (não esquecendo o boicote sunita) consegue ofuscar o caos em que os iraquianos estão obrigados a viver, por entre bombas e atentados terroristas e as armas dos militares americanos, tantas vezes mortíferas.