Memória
Há um ano atrás, pela manhã, uma notícia arrepiante percorreu rapidamente os cubículos do escritório. Dizia-se que em Madrid os comboios rebentavam. As primeiras reacções foram telefonar para os nossos colegas e amigos do escritório de Madrid para saber como estavam, se algum mal lhes tinha acontecido. Ao fim de algum tempo, confirmou-se que todos estavam bem e que nenhum dos seus familiares tinha sido afectado.
O resto do dia, dos dias seguintes, foi repleto de actualizações jornalísticas sobre números de vítimas, com informações contraditórias sobre os autores do atentado e finalmente com mais explosões e mortes.
O facto é que um grupo de gente achou por bem manifestar-se através do terrorismo bombista dirigido a milhares de pacíficos madrilenos (muitos deles, imigrantes sul americanos), deixando marcada a memória de todos nós.
O resto do dia, dos dias seguintes, foi repleto de actualizações jornalísticas sobre números de vítimas, com informações contraditórias sobre os autores do atentado e finalmente com mais explosões e mortes.
O facto é que um grupo de gente achou por bem manifestar-se através do terrorismo bombista dirigido a milhares de pacíficos madrilenos (muitos deles, imigrantes sul americanos), deixando marcada a memória de todos nós.