Give a little respect
Durante o fim de semana, ouvi um dirigente da FENPROF, em entrevista a uma rádio, dizer (cito de memória) que "quantos mais processos disciplinares e faltas os professores tiverem, mais dignificam a profissão".
Hoje de manhã, numa entrevista a uma televisão, a um dirigente da FENPROF foi perguntado sobre o impacto nas famílias, nos alunos e pais, de não haverem exames hoje. Respondeu o representante do sindicato da CGTP que os pais e os alunos não se deviam preocupar, que hoje ou noutro dia, os exames seriam feitos. Ou seja, para este professor, é irrelevante o impacto da greve na vida dos 110.000 alunos , e nas respectivas famílias, que estarão em exames esta semana.
Não se deve esquecer que a FENPROF está em luta "contra o agravamento das condições de aposentação" e "contra o congelamento das carreiras e o roubo do tempo de serviço".
Ou seja, pretendem manter as reformas aos 55 anos e a progressão automática na carreira, baseada nos créditos obtidos em formações de duvidosa utilidade, não se sujeitando a qualquer avaliação da qualidade do seu trabalho.
Sem dúvida mais um passo na credibilização da profissão perante o resto da sociedade.
Post já publicado no Insurgente.
Hoje de manhã, numa entrevista a uma televisão, a um dirigente da FENPROF foi perguntado sobre o impacto nas famílias, nos alunos e pais, de não haverem exames hoje. Respondeu o representante do sindicato da CGTP que os pais e os alunos não se deviam preocupar, que hoje ou noutro dia, os exames seriam feitos. Ou seja, para este professor, é irrelevante o impacto da greve na vida dos 110.000 alunos , e nas respectivas famílias, que estarão em exames esta semana.
Não se deve esquecer que a FENPROF está em luta "contra o agravamento das condições de aposentação" e "contra o congelamento das carreiras e o roubo do tempo de serviço".
Ou seja, pretendem manter as reformas aos 55 anos e a progressão automática na carreira, baseada nos créditos obtidos em formações de duvidosa utilidade, não se sujeitando a qualquer avaliação da qualidade do seu trabalho.
Sem dúvida mais um passo na credibilização da profissão perante o resto da sociedade.
Post já publicado no Insurgente.