O Mundo às Avessas
Um Mundo às avessas, o afã com que se ataca os supostos privilégios de que usufruiria a classe docente.
Não vejo os professores rodeados de sinais exteriores de riqueza, envoltos em fuga ao fisco, mas isso pouco importa . Agora são os vilões a abater.
No mundo às avessas, impera a lógica do “temos de renunciar a direitos porque há sempre quem tenha menos do que nós”; se somos remediados, temos de passar à condição de pobres e desta à de indigentes, tudo em nome dos que nada têm e de um imperioso nivelamento por baixo.
Não vejo os professores rodeados de sinais exteriores de riqueza, envoltos em fuga ao fisco, mas isso pouco importa . Agora são os vilões a abater.
No mundo às avessas, impera a lógica do “temos de renunciar a direitos porque há sempre quem tenha menos do que nós”; se somos remediados, temos de passar à condição de pobres e desta à de indigentes, tudo em nome dos que nada têm e de um imperioso nivelamento por baixo.
Se temos um emprego, é forçoso que nos sintamos culpados, à semelhança dos ricos no país de Salazar, por causa dos muitos desempregados. Estranha forma assumida pela lendária inveja nacional neste tempo histórico.
No mundo às avessas, o primeiro-ministro é corajoso quando ataca os “privilégios” dos remediados, em defesa da igualdade com os que ainda são menos.
É assim a política no país com a maior disparidade de rendimentos da Europa Ocidental.
No mundo às avessas, o primeiro-ministro é corajoso quando ataca os “privilégios” dos remediados, em defesa da igualdade com os que ainda são menos.
É assim a política no país com a maior disparidade de rendimentos da Europa Ocidental.