Os ecologistas que não merecemos
Em Setúbal surgem dois casos em que o ecologismo demonstra a sua cegueira face aos interesses das populações.
No caso da SECIL, surge a ameaça de deslocalizar a empresa uma vez que não são reconhecidos os esforços que esta tem feito na área ambiental, dando ainda emprego directo a 300 pessoas. Essa indicação surgiu aquando da assinatura de um protocolo de mecenato com a Câmara, no valor de 230 mil euros. O edil Carlos Sousa considerou que "não está em cima da mesa a deslocalização da Secil", mesmo porque para isso seria necessária a intervenção do governo (a SECIL é uma empresa privada). Uma coisa na linha da Bombardier, certamente.
Outro exemplo é o da piscicultura no Sado. Desta vez, Carlos Sousa, está do lado dos empresários que apelidaram de "eco-talibans" os responsáveis políticos pela gestão do estuário (Reserva Natural do Estuário do Sado). Diz o representante dos piscicultores que podia facturar "30 milhões de euros anuais, empregar mais de 600 pessoas e produzir seis mil toneladas de peixe", rebatendo os argumentos apresentados como entrave à expansão do negócio.
Os que defendem um ecologismo tipo melancia (verdes por fora, vermelhos por dentro) tal como o praticado pelos senhores que se acorrentaram aos portões da VICAIMA, não estão só em agrupamentos de cidadãos. Estão também nas organizações públicas financiadas pelo mesmo estado que ao mesmo tempo gasta milhões em programas de combate ao desemprego, tendo para isso de aumentar impostos.
No caso da SECIL, surge a ameaça de deslocalizar a empresa uma vez que não são reconhecidos os esforços que esta tem feito na área ambiental, dando ainda emprego directo a 300 pessoas. Essa indicação surgiu aquando da assinatura de um protocolo de mecenato com a Câmara, no valor de 230 mil euros. O edil Carlos Sousa considerou que "não está em cima da mesa a deslocalização da Secil", mesmo porque para isso seria necessária a intervenção do governo (a SECIL é uma empresa privada). Uma coisa na linha da Bombardier, certamente.
Outro exemplo é o da piscicultura no Sado. Desta vez, Carlos Sousa, está do lado dos empresários que apelidaram de "eco-talibans" os responsáveis políticos pela gestão do estuário (Reserva Natural do Estuário do Sado). Diz o representante dos piscicultores que podia facturar "30 milhões de euros anuais, empregar mais de 600 pessoas e produzir seis mil toneladas de peixe", rebatendo os argumentos apresentados como entrave à expansão do negócio.
Os que defendem um ecologismo tipo melancia (verdes por fora, vermelhos por dentro) tal como o praticado pelos senhores que se acorrentaram aos portões da VICAIMA, não estão só em agrupamentos de cidadãos. Estão também nas organizações públicas financiadas pelo mesmo estado que ao mesmo tempo gasta milhões em programas de combate ao desemprego, tendo para isso de aumentar impostos.