Reformar é preciso
Roger Köppel, editor do Die Welt, escreve no Independent:
Surge-me a dúvida se o "centrão" alemão, que dividiu os votos entre Schröder e Merkel, tem vontade de ser reformado. Não estarão os alemães demasiado acostumados à economia social, onde a protecção de regalias e as políticas sociais não se coadunam com rupturas (inevitáveis para implementar as reformas)?
Se reformar é preciso, os eleitores alemães não parecem ansiosos por pagarem o preço do processo, aumentando a dimensão dos problemas por todos identificados.
O que de me faz lembrar um outro país, mais a sul.
Texto já colocado no Insurgente.
Regardless of the difficult weeks ahead, the facts will not change. Germany is crumbling under a gigantic mountain of debt. Unemployment remains at a record high. The economy is slowing down and companies are moving away.Segundo Köppel (que sobre o mesmo tema escreveu ontem no Die Welt), Schröder tem a flexibilidade suficiente para moldar uma coligação que implemente as reformas necessárias.
What we need is liberalisation and deregulation. We need to go back to the classic economic models whose success was proved time and time again during Germany's economic miracle.(...)
For Germany, it does not really matter who eventually runs the shop. The main thing is that reform is carried out as quickly and as decisively as possible.
Surge-me a dúvida se o "centrão" alemão, que dividiu os votos entre Schröder e Merkel, tem vontade de ser reformado. Não estarão os alemães demasiado acostumados à economia social, onde a protecção de regalias e as políticas sociais não se coadunam com rupturas (inevitáveis para implementar as reformas)?
Se reformar é preciso, os eleitores alemães não parecem ansiosos por pagarem o preço do processo, aumentando a dimensão dos problemas por todos identificados.
O que de me faz lembrar um outro país, mais a sul.
Texto já colocado no Insurgente.