segunda-feira, janeiro 16, 2006

Outro presidente

Já que o meu amigo Marvão tem festejado as eleições do boliviano Evo Morales (achas mesmo que boas coisas dali virão...?) e da chilena Michelle Bachelet, lembrei-me de lhe lembrar um exemplo de um presidente que, num país que já experimentou as maravilhas do planeamento omnisciente-centralizado, tem mostrado que nem sempre os populismos de esquerda são os vencedores das preferências eleitorais.
Example
Vaclav Klaus é, há quase três anos, presidente da República Checa e segundo uma sondagem feita há um mês, apenas 27% dos inquiridos gostaria de mudar de presidente. As sondagens indicam também que os inquiridos gostariam de mudar o governo social-democrata do ČSSD (69% assim o disse). O partido mais popular neste momento será o ODS - a que pertence Klaus.

Aconselhando a leitura integral do texto, eis um excerto de um discurso feito para o Institute of Economic Affairs, em Novembro de 2005:

Where are we now, after 16 years?
Politically, we have already become a mature pluralistic, parliamentary republic with – ideologically – well-defined political parties. Economically, we transformed the centrally planned and state owned economy into a market economy, based predominantly on private property. It is, however, not the world of free markets of Mises, Hayek or the Institute of Economic Affairs variety. It is the European “soziale Marktwirtschaft”, a European paternalistic, overregulated welfare state. Internationally, we are part of the EU, of this special structure with more and more supranational features, with nonnegligible democratic deficit and with only very limited residual sovereignty in individual member countries.