O caminho escolhido
Caro Marvão, como saberás tenho nada a opôr aos movimentos de cidadãos e à sua livre expressão pública.
Simplesmente, ao contrário do que indica a tua citação de Régio, os jovens, os sindicatos e demais organizações políticas que contestaram o CPE sabem perfeitamente por onde querem ir. Querem continuar na mesma estrada que os trouxe aonde estão. Mais: querem alargar e prolongar essa estrada e querem que ela continue uma espécie de "SCUT", onde todos beneficiam do que os outros pagam, onde tudo lhes é apresentado como uma gratuitidade servida pelo estado, onde a felicidade lhes é garantida por um contrato resultante e enquadrado pela tal justiça social. Basta atentar na percentagem de jovens que, segundo as sondagens, quer ser funcionário da República: 75 %!
Simplesmente, ao contrário do que indica a tua citação de Régio, os jovens, os sindicatos e demais organizações políticas que contestaram o CPE sabem perfeitamente por onde querem ir. Querem continuar na mesma estrada que os trouxe aonde estão. Mais: querem alargar e prolongar essa estrada e querem que ela continue uma espécie de "SCUT", onde todos beneficiam do que os outros pagam, onde tudo lhes é apresentado como uma gratuitidade servida pelo estado, onde a felicidade lhes é garantida por um contrato resultante e enquadrado pela tal justiça social. Basta atentar na percentagem de jovens que, segundo as sondagens, quer ser funcionário da República: 75 %!
Na minha modesta opinião, continuarão a agravar-se as diferenças económicas e sociais com o UK, para não falar dos USA ou mesmo com as nascentes economias de leste. Os que hoje aplaudem a resolução de abandonar o CPE continuarão a dizer que a realidade é um erro que pode ser corrigido por decreto. Os outros estarão sempre errados e não haverá evidências que os conveçam.
Os franceses vão para onde escolheram ir.
Os franceses vão para onde escolheram ir.
Texto já colocado no Insurgente.