Debates presidenciais
Quando se pensava que a campanha presidencial iria decorrer nesta semana de forma norma, eis que volta a aparecer mais uma manobra de diversão. Estou a referir-me à proposta de debate a seis na próxima sexta-feira.
Sei que nem toda a gente estará de acordo, mas eu penso que isto não passa de mais uma manobra para se dizer que Cavaco Silva não é democrata, que Cavaco Silva não quer debater, nem esclarecer o eleitorado.
Agora eu pergunto, já não debateram todos? Já não ficaram bem patentes as diferenças entre candidatos?
Dirão que falta Garcia Pereira. Pois é verdade, mas de quem é a culpa? Da comunicação social que fez os debates cedo demais, antes de se saberem quais os candidatos que seriam aprovados pelo TC? Dos candidatos que quase desde o Verão andam a desafiar Cavaco Silva para debates, sem perceberem que a campanha era em Janeiro? De todos juntos que organizaram os debates, mesmo sabendo que poderiam apareer mais candidatos?
De qualquer maneira, porque é que Francisco Louçã que aparece sempre como bom samaritano, o único defensor da verdade e o modelo da ética e da moral, não aceitou já um debate a dois com Garcia Pereira? Com as mesmas regras que os outros debates. E a mesma pergunta para Mário Soares, e para Manuel Alegre e para Jerónimo de Sousa? Já tiveram tempo de o fazer, desde que acabou o processo de entrega de assinaturas no Tribunal Constitucional. Tenho a certeza que numa situação dessas, Cavaco Silva não diria que não a um debate com Garcia Pereira.
Agora estavam mesmo à espera que na Sexta-Feira, último dia da campanha eleitoral, com grandes comicios de encerramento marcados e organizados, cavaco Silva aceitasse um debate de 5 contra 1?
Sei que nem toda a gente estará de acordo, mas eu penso que isto não passa de mais uma manobra para se dizer que Cavaco Silva não é democrata, que Cavaco Silva não quer debater, nem esclarecer o eleitorado.
Agora eu pergunto, já não debateram todos? Já não ficaram bem patentes as diferenças entre candidatos?
Dirão que falta Garcia Pereira. Pois é verdade, mas de quem é a culpa? Da comunicação social que fez os debates cedo demais, antes de se saberem quais os candidatos que seriam aprovados pelo TC? Dos candidatos que quase desde o Verão andam a desafiar Cavaco Silva para debates, sem perceberem que a campanha era em Janeiro? De todos juntos que organizaram os debates, mesmo sabendo que poderiam apareer mais candidatos?
De qualquer maneira, porque é que Francisco Louçã que aparece sempre como bom samaritano, o único defensor da verdade e o modelo da ética e da moral, não aceitou já um debate a dois com Garcia Pereira? Com as mesmas regras que os outros debates. E a mesma pergunta para Mário Soares, e para Manuel Alegre e para Jerónimo de Sousa? Já tiveram tempo de o fazer, desde que acabou o processo de entrega de assinaturas no Tribunal Constitucional. Tenho a certeza que numa situação dessas, Cavaco Silva não diria que não a um debate com Garcia Pereira.
Agora estavam mesmo à espera que na Sexta-Feira, último dia da campanha eleitoral, com grandes comicios de encerramento marcados e organizados, cavaco Silva aceitasse um debate de 5 contra 1?