quinta-feira, novembro 04, 2004

Outro dia, outras presidenciais

Hoje ainda é tempo de nojo para alguns. Mas o tempo não pára. Agora que os olhos se começam a secar, que a mágoa de ontem reforça a certeza da estupidez do John Doe americano (como é possível terem eleito um tipo que chama os "greeks" de "greetians"?, interrogam alguns...) está na altura começar a preparar a nossa própria corrida presidencial.
Entre Profs., Engs. e outros Doutores assortidos, lá teremos de escolher quem irá substituir o nosso não renovável PR.
Numa demonstração que o efeito EUA se começa a transpor para esta pequena economia muito aberta, começa-se a contar espingardas para as primárias do PSD. Os que vão e os que não vão ao congresso, escolhe-se até ao Verão ou depois do Verão, antes ou depois de legislativas antecipadas... Só problemas para os laranjas.
O Prof. Aníbal, quer mostrar que ainda é o mesmo. Nunca se engana. Por isso não muda de estratégia e por isso já está a trabalhar no seu habitual tabuzinho. "Ai, não sei, só depois de ir a banhos é que decido...".
Numa jogada, tipo "Espera aí que eu já te lixo!", Pedro Santana Lopes acha que antes do estio é que é boa altura para decidir. Assim, exlui-se a putativa candidatura do Prof. Silva. Sem cavaquistas no congresso, torna-se mais fácil começar a incutir esta noção nos congressistas e respectivas concelhias. Então quem? O próprio PSL? O cândido Mota Amaral? Não me digam que... o Prof. Marcelo??? Nããã... Compreende-se o problema.
Já lá para o Largo do Rato, a escolha do líder da Internacional Socialista parece pacífica.
A única dúvida que tenho por agora é: será que não se podia reformar já o Dr. Jorge? E o seu mano?

Eu por mim reafirmo-me conservador. Voto em quem nunca me desiludiu nem se vergou aos ventos da mudança que no fim levam todos para o "centrão".
Voto Carmelinda Pereira.