O Debate
Luís, foi para mim um debate morno e pouco esclarecedor. Imputas isso ao figurino “à americana”, com poucas interrupções e interpelações por parte dos políticos em debate e em que os jornalistas são supremos juizes. Julgo que tens razão nas críticas, mas este modelo permite ouvir com clareza as propostas dos candidatos em debate (quando estas existem) e evitar a, tão comum entre nós, anarquia da sobreposição de vozes.
Sobre o debate, pouco há a dizer, Sócrates e Santana corresponderam ao que deles se esperava; o primeiro mais conciso e preciso nas respostas de aluno aplicado, o segundo, não raras vezes, a vaguear por vários temas (vide a biodiversidade, o aborto e a eutanásia). Constatei também que em assuntos como a criação de emprego, a idade de reforma e a convergência da pensão mínima com o salário mínimo pouco separava os candidatos a primeiro-ministro.
Por fim, não creio que tenha havido um vencedor, embora Santana tenha sido melhor a dirigir-se aos eleitores na alegação que encerrou a contenda.
Direi que foi um debate com reduzido impacto nas intenções de voto, em jeito de conclusão.
Sobre o debate, pouco há a dizer, Sócrates e Santana corresponderam ao que deles se esperava; o primeiro mais conciso e preciso nas respostas de aluno aplicado, o segundo, não raras vezes, a vaguear por vários temas (vide a biodiversidade, o aborto e a eutanásia). Constatei também que em assuntos como a criação de emprego, a idade de reforma e a convergência da pensão mínima com o salário mínimo pouco separava os candidatos a primeiro-ministro.
Por fim, não creio que tenha havido um vencedor, embora Santana tenha sido melhor a dirigir-se aos eleitores na alegação que encerrou a contenda.
Direi que foi um debate com reduzido impacto nas intenções de voto, em jeito de conclusão.