O que aí vem - II
Não querendo usurpar o papel de especialista no BE, o qual pertence com inteiro crédito ao meu amigo e co-blogger Marvão, gostava de deixar algumas considerações sobre o papel que este ajuntamento de partidos de extrema-esquerda pode vir a desempenhar.
O partido dos deputados, pelo nosso distrito, Prof. Rosas e Mariana Aiveca (assistente administrativa e sindicalista da CGTP), falhou no objectivo claro que tinha de aceder ao governo, caso o PS não majorasse.
No parlamento, passarão a disparar em todas as direcções em regime de fogo livre, usando todas as munições que consigam fazer sair das cabeças dos seus grandes líderes para lutar contra todas as reformas que o PS será forçado a fazer quando a realidade lhe morder os calcanhares e tiver de fazer o contrário do que apreguou. Por outro lado, ficam livres de qualquer comprometimento, podendo subir ainda mais o nível de populismo inconsequente e irresponsável das suas propostas sobre políticas fracturantes e até sobre o agro-mar. Poderão ainda continuar alegremente em arruadas, tentando convencer os jovens revolucionários urbanos que os "cotas" do PCP não têm futuro, que eles é que são a esquerda moderna.
Infelizmente, não penso que venham a ter resultados inferiores nas próximas eleições, sejam elas quando o próximo P.R. quiser. O populismo paga sempre, neste país de estatismo paternalista. Um ponto positivo é que com o duo Anacleto & Rosas pode-se sempre contar com matéria para futuras postas mais ou menos humorísticas.
O partido dos deputados, pelo nosso distrito, Prof. Rosas e Mariana Aiveca (assistente administrativa e sindicalista da CGTP), falhou no objectivo claro que tinha de aceder ao governo, caso o PS não majorasse.
No parlamento, passarão a disparar em todas as direcções em regime de fogo livre, usando todas as munições que consigam fazer sair das cabeças dos seus grandes líderes para lutar contra todas as reformas que o PS será forçado a fazer quando a realidade lhe morder os calcanhares e tiver de fazer o contrário do que apreguou. Por outro lado, ficam livres de qualquer comprometimento, podendo subir ainda mais o nível de populismo inconsequente e irresponsável das suas propostas sobre políticas fracturantes e até sobre o agro-mar. Poderão ainda continuar alegremente em arruadas, tentando convencer os jovens revolucionários urbanos que os "cotas" do PCP não têm futuro, que eles é que são a esquerda moderna.
Infelizmente, não penso que venham a ter resultados inferiores nas próximas eleições, sejam elas quando o próximo P.R. quiser. O populismo paga sempre, neste país de estatismo paternalista. Um ponto positivo é que com o duo Anacleto & Rosas pode-se sempre contar com matéria para futuras postas mais ou menos humorísticas.