Apoiado
Mesmo com dois dias de atraso, não queria deixar de manifestar o meu apoio à vontade de Sócrates de liberalizar a venda de medicamentos que não requerem receita médica.
Nas horas seguintes ao discurso inaugural, deram-se as habituais reacções corporativas. Compreenda-se que as associações farmacêuticas e a respectiva Ordem se limitam a defender o bem estar dos seus associados. Lembro que se associou um aumento do consumo de medicamentos à sua venda livre. Então e quando há semanas se falou do aumento do consumo de antidepressivos? Que eu saiba eles não são receitados pelos gerentes de supermercados nem vendidos em tabacarias. As fármácias são empresas e como tal visam a maximização de vários indicadores e no final, do lucro. Por isso, estas reacções. Permitir a entrada de mais concorrentes é uma medida que há muito devia ter sido tomada e espero que seja um primeiro passo para que a concorrência possa beneficiar a carteira do consumidores e, eventualmente, os cofres do nosso estado providência. Espera-se que o governo venha a facilitar a abertura de mais farmácias, sem os constrangimentos actuais. A não ser que a proposta feita (prometida/objectivada) na tomada de posse sirva para evitar essa desregulamentação, com a desculpa que há que ser prudente e esperar para aferir do seu impacto.
Nas horas seguintes ao discurso inaugural, deram-se as habituais reacções corporativas. Compreenda-se que as associações farmacêuticas e a respectiva Ordem se limitam a defender o bem estar dos seus associados. Lembro que se associou um aumento do consumo de medicamentos à sua venda livre. Então e quando há semanas se falou do aumento do consumo de antidepressivos? Que eu saiba eles não são receitados pelos gerentes de supermercados nem vendidos em tabacarias. As fármácias são empresas e como tal visam a maximização de vários indicadores e no final, do lucro. Por isso, estas reacções. Permitir a entrada de mais concorrentes é uma medida que há muito devia ter sido tomada e espero que seja um primeiro passo para que a concorrência possa beneficiar a carteira do consumidores e, eventualmente, os cofres do nosso estado providência. Espera-se que o governo venha a facilitar a abertura de mais farmácias, sem os constrangimentos actuais. A não ser que a proposta feita (prometida/objectivada) na tomada de posse sirva para evitar essa desregulamentação, com a desculpa que há que ser prudente e esperar para aferir do seu impacto.