Subsidiar a cultura
Usando o exemplo do teatro, podendo-se estender os pontos a outras áreas, tento uma resposta às questões levantadas pelo meu amigo BB:
1º Se se antever público em número julgado suficiente, alguém estará disposto a investir nas produções propostas pelos grupos. Ou mesmo numa Teatro/Cine TV. Penso que se tentou muitas vezes fazer esse tipo de programação na RTP2 (e na RDP2) sem grande sucesso de audiência. Prova que falta criar a tal educação para as artes - como a fazer é outra discussão.
2º O gostar de futebol nada tem a ver com a assistência a espectáculos ditos culturais. Não são correntes no produto, embora o sejam na afectação do orçamento familiar. Nenhum deve ser pago com dinheiros públicos.
3º Conforme o tipo de peça, o assunto, os actores, os autores,... resultam as produções serem dirigidas a um certo público alvo. O problema é que muitas companhias produzem trabalhos elitistas e "umbiguistas", de autosatisfação, sem ponderarem se mais alguém se interessará pelo trabalho. O exemplo de produções que se pagam e são lucrativas têm proliferado nos últimos anos, muitas delas mal-amadas pelas elites bem-pensantes. O seu sucesso depende dos mesmos factores de análise que um produto de consumo lançado por uma empresa.
Para consulta fica o orçamento afecto pelo ministério da cultura a subsídios às artes do espectáculo.
1º Se se antever público em número julgado suficiente, alguém estará disposto a investir nas produções propostas pelos grupos. Ou mesmo numa Teatro/Cine TV. Penso que se tentou muitas vezes fazer esse tipo de programação na RTP2 (e na RDP2) sem grande sucesso de audiência. Prova que falta criar a tal educação para as artes - como a fazer é outra discussão.
2º O gostar de futebol nada tem a ver com a assistência a espectáculos ditos culturais. Não são correntes no produto, embora o sejam na afectação do orçamento familiar. Nenhum deve ser pago com dinheiros públicos.
3º Conforme o tipo de peça, o assunto, os actores, os autores,... resultam as produções serem dirigidas a um certo público alvo. O problema é que muitas companhias produzem trabalhos elitistas e "umbiguistas", de autosatisfação, sem ponderarem se mais alguém se interessará pelo trabalho. O exemplo de produções que se pagam e são lucrativas têm proliferado nos últimos anos, muitas delas mal-amadas pelas elites bem-pensantes. O seu sucesso depende dos mesmos factores de análise que um produto de consumo lançado por uma empresa.
Para consulta fica o orçamento afecto pelo ministério da cultura a subsídios às artes do espectáculo.