Direito à censura
Hoje, quando um colega me perguntou sobre determinada informação que eu lhe deveria fornecer, assegurei-lhe que ía tratar do assunto.
"Quando?"
"É já a seguir."
Não me estrangulei ali mesmo para não aumentar a possibilidade de me despedirem. Tinha acabado de proferir parte do bordão mais estupidamente brilhante, usado nos últimos tempos (talvez ficando só atrás do fedorento bordão do gato)
Se eu pudesse tinha raptado o criativo de publicidade que inteligentemente (sem sarcasmo) o concebeu. Tinha-lhe pintado a lápis azul a proposta que fez ao cliente. Tinha dado o script do anúncio a comer ao cão. Tinha feito qualquer coisa censurável.
Este seguimento de palavras tornou-se tão repetido, que dizer que o foi "ad nauseum" será pouco mas revelador.
No entanto, uma ocasião houve em que tal bordão me preparou uma grande alegria. No jogo do Jamor, vários benfiquistas usavam t-shirts garantido que a Taça (parte da famosa dobradinha) "era já a seguir; é que era mesmo já a seguir!".
Foi o que se viu. A seguir.
"Quando?"
"É já a seguir."
Não me estrangulei ali mesmo para não aumentar a possibilidade de me despedirem. Tinha acabado de proferir parte do bordão mais estupidamente brilhante, usado nos últimos tempos (talvez ficando só atrás do fedorento bordão do gato)
Se eu pudesse tinha raptado o criativo de publicidade que inteligentemente (sem sarcasmo) o concebeu. Tinha-lhe pintado a lápis azul a proposta que fez ao cliente. Tinha dado o script do anúncio a comer ao cão. Tinha feito qualquer coisa censurável.
Este seguimento de palavras tornou-se tão repetido, que dizer que o foi "ad nauseum" será pouco mas revelador.
No entanto, uma ocasião houve em que tal bordão me preparou uma grande alegria. No jogo do Jamor, vários benfiquistas usavam t-shirts garantido que a Taça (parte da famosa dobradinha) "era já a seguir; é que era mesmo já a seguir!".
Foi o que se viu. A seguir.