Os Incêndios
Comecemos pelos aviões que só chegam dia 1 de Julho, um exemplo de um Estado ineficiente, incapaz de prevenir ou planear.
Depois, temos o mau ordenamento do território, a obsessão de plantar floresta densa em tudo quanto é lugar do interior despovoado, não salvaguardando caminhos para os bombeiros. É o argumento do “petróleo verde”, que irá salvar a nossa pátria do abismo e do défice.
É sabido que a maior parte da floresta portuguesa está em mãos privadas, de proprietários, na sua larga maioria, habitantes das cidades. No campo ficaram apenas os idosos, isolados e sem meios para fazer a limpeza dos terrenos. Meios que faltam também às juntas de freguesias, que governam extensas áreas onde escasseiam as pessoas.
Os incêndios são assim o espelho das assimetrias de povoamento que marcam o território nacional.
Só o Estado, reforçando o investimento nas políticas de prevenção e apoiando financeiramente as autarquias, poderá minorar esta situação. Neste domínio, precisamos de intervencionismo.
Depois, temos o mau ordenamento do território, a obsessão de plantar floresta densa em tudo quanto é lugar do interior despovoado, não salvaguardando caminhos para os bombeiros. É o argumento do “petróleo verde”, que irá salvar a nossa pátria do abismo e do défice.
É sabido que a maior parte da floresta portuguesa está em mãos privadas, de proprietários, na sua larga maioria, habitantes das cidades. No campo ficaram apenas os idosos, isolados e sem meios para fazer a limpeza dos terrenos. Meios que faltam também às juntas de freguesias, que governam extensas áreas onde escasseiam as pessoas.
Os incêndios são assim o espelho das assimetrias de povoamento que marcam o território nacional.
Só o Estado, reforçando o investimento nas políticas de prevenção e apoiando financeiramente as autarquias, poderá minorar esta situação. Neste domínio, precisamos de intervencionismo.