Fogos e propriedade
Esta semana regressaram os grandes fogos florestais. Não por o governo ter oficilizado a data, mas porque o fim da Primavera traz as condições climáticas e as condições de vegetação propícias à sua rápida propagação.
Para além dos resultantes de manifestações naturais como relâmpagos, também há fogos que são, alegadamente ou comprovadamente, provocados por acção humana. Destes, há os que resultam de negligência estúpida ou falta de civismo e os que são deliberadamente provocados.
No primeiro caso teremos que nos esforçar para eliminar determinados comportamentos de risco. Para além das indesculpáveis queimadas em plena época estival, queria lembrar o hábito bem luso de atirar o resto do cigarro aceso pela janela do carro. Já todos assistimos a esse comportamento. Fazê-lo na cidade irá causar mais lixo, mas fazê-lo em estradas nacionais ou em autoestradas é criminalmente idiota, podendo a berma ser o local de ínicio de um incêndio.
No segundo caso temos os fogos que são deliberadamente provocados por lunáticos pirómanos, por quem procura obter alguma vantagem económica ao eliminar a floresta do vizinho e concorrente ou por quem procura uma injustificável vingança.
Em ambos os casos há um ataque à propriedade alheia, aos rendimentos de muitas famílias. Uma floresta é rentável durante muitos anos, fazendo parte do património hereditário familiar. Será também um ataque ao erário público, aos contribuintes em geral, por conta dos recursos enormes que todos os anos são gastos em meios de combate e indirectamente pela perda de tributação desse rendimento. Muitas vezes este prejuízo é majorado pelo desmazelo e negligência a que estão votadas muitas áreas florestais e agrícolas. Há um impacto negativo em propriedades alheias causado por quem não cuidou para minimizar o impacto da propagação dos fogos (abrindo aceiros, criando caminhos, limpando e retirando o mato ou mesmo mantendo pequenas albufeiras).
O respeito pela propriedade (nossa e alheia), para além do respeito pela lei, deveria ser mais um incentivo para mudar comportamentos.
Post já colocado no Insurgente.
Para além dos resultantes de manifestações naturais como relâmpagos, também há fogos que são, alegadamente ou comprovadamente, provocados por acção humana. Destes, há os que resultam de negligência estúpida ou falta de civismo e os que são deliberadamente provocados.
No primeiro caso teremos que nos esforçar para eliminar determinados comportamentos de risco. Para além das indesculpáveis queimadas em plena época estival, queria lembrar o hábito bem luso de atirar o resto do cigarro aceso pela janela do carro. Já todos assistimos a esse comportamento. Fazê-lo na cidade irá causar mais lixo, mas fazê-lo em estradas nacionais ou em autoestradas é criminalmente idiota, podendo a berma ser o local de ínicio de um incêndio.
No segundo caso temos os fogos que são deliberadamente provocados por lunáticos pirómanos, por quem procura obter alguma vantagem económica ao eliminar a floresta do vizinho e concorrente ou por quem procura uma injustificável vingança.
Em ambos os casos há um ataque à propriedade alheia, aos rendimentos de muitas famílias. Uma floresta é rentável durante muitos anos, fazendo parte do património hereditário familiar. Será também um ataque ao erário público, aos contribuintes em geral, por conta dos recursos enormes que todos os anos são gastos em meios de combate e indirectamente pela perda de tributação desse rendimento. Muitas vezes este prejuízo é majorado pelo desmazelo e negligência a que estão votadas muitas áreas florestais e agrícolas. Há um impacto negativo em propriedades alheias causado por quem não cuidou para minimizar o impacto da propagação dos fogos (abrindo aceiros, criando caminhos, limpando e retirando o mato ou mesmo mantendo pequenas albufeiras).
O respeito pela propriedade (nossa e alheia), para além do respeito pela lei, deveria ser mais um incentivo para mudar comportamentos.
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