Sacripantas anti-cultura!
Leio no Setubalense que não foi concedido o apoio de 600 mil euros do Ministério da Cultura para as comemorações do Ano Bocage (o que já tinha acontecido com o Ano Luísa Todi). A câmara além de lamentar a decisão, admite reequacionar o programa de gastos, quer dizer, de comemorações.
Para além de relembrar que é irrelevante se o dinheiro vem do estado central ou do orçamento municipal (os pagantes são os mesmos), lembro as dificuldades que a câmara tem tido em fazer face aos gastos correntes e lembro o passado recente do saldo das suas contas e o recurso ao crédito. Não vejo razão para festas. Infelizmente.
Um exemplo que poderia ter sido seguido é o do FESTROIA, que assinou um acordo de patrocínio com o grupo Amorim e que permitirá expandir as suas actividades de divulgação de filmografias alternativas.
PS - Podiam recuperar alguns dos euros já desperdiçados, vendendo o cordame e o tetrapodes comemorativos da revolução dos cravos, que juntaram num monte, no meio da Av. Luísa Todi (que onde quer que esteja, ficou certamente contente por lhe terem espetado aquele mamarracho na "sua" avenida).
Para além de relembrar que é irrelevante se o dinheiro vem do estado central ou do orçamento municipal (os pagantes são os mesmos), lembro as dificuldades que a câmara tem tido em fazer face aos gastos correntes e lembro o passado recente do saldo das suas contas e o recurso ao crédito. Não vejo razão para festas. Infelizmente.
Um exemplo que poderia ter sido seguido é o do FESTROIA, que assinou um acordo de patrocínio com o grupo Amorim e que permitirá expandir as suas actividades de divulgação de filmografias alternativas.
PS - Podiam recuperar alguns dos euros já desperdiçados, vendendo o cordame e o tetrapodes comemorativos da revolução dos cravos, que juntaram num monte, no meio da Av. Luísa Todi (que onde quer que esteja, ficou certamente contente por lhe terem espetado aquele mamarracho na "sua" avenida).