Culturalismo
Representam, ou não, estes agentes culturais uma das maiores aglomerações de clientelismo pedinchante dos governantes?
Que enviesamento na governação do dinheiro dos contribuintes causam estes arrufos peticionários, manifestações (como ocorreram no passado por causa dos dinheiros para o teatro) ou artigos de jornal ? Temos nós consciência que muitos "opinion-makers", públicos defensores da cultura, constroem as suas análises e comentários procurando proteger este sistema de subvenções? Que enviesamento no discurso e produção artística, destes agentes culturais, causa a dependência da repartição política dos subsídios?
Têm os consumidores de produtos culturais (blasfémia! chamar-lhes produto cultural, como se de produtos, p.ex., de mercearia se tratassem...) consciência que eles são suportados pelos impostos de todos nós? Beneficiamos todos, da mesma forma e com igual disponibilidade, dos produtos culturais pagos pelos subsídios?
Porque é que o gosto artístico de alguns iluminados prevalece na escolha de quem recebe a repartição do rendimento retirado ao país sobre a forma de impostos (mais uma função do estado providência)? Não propociona isso dúvidas sobre a objectividade e racionalidade (tão ao gosto da intelectualidade iluminada) do processo de atribuição de subsídios? Não propicia este processo uma luta entre os agentes das várias áreas culturais, canibalizando-se dessa maneira?
Texto já colocado no Insurgente.
Que enviesamento na governação do dinheiro dos contribuintes causam estes arrufos peticionários, manifestações (como ocorreram no passado por causa dos dinheiros para o teatro) ou artigos de jornal ? Temos nós consciência que muitos "opinion-makers", públicos defensores da cultura, constroem as suas análises e comentários procurando proteger este sistema de subvenções? Que enviesamento no discurso e produção artística, destes agentes culturais, causa a dependência da repartição política dos subsídios?
Têm os consumidores de produtos culturais (blasfémia! chamar-lhes produto cultural, como se de produtos, p.ex., de mercearia se tratassem...) consciência que eles são suportados pelos impostos de todos nós? Beneficiamos todos, da mesma forma e com igual disponibilidade, dos produtos culturais pagos pelos subsídios?
Porque é que o gosto artístico de alguns iluminados prevalece na escolha de quem recebe a repartição do rendimento retirado ao país sobre a forma de impostos (mais uma função do estado providência)? Não propociona isso dúvidas sobre a objectividade e racionalidade (tão ao gosto da intelectualidade iluminada) do processo de atribuição de subsídios? Não propicia este processo uma luta entre os agentes das várias áreas culturais, canibalizando-se dessa maneira?
Texto já colocado no Insurgente.