quarta-feira, novembro 23, 2005

Opções certificadas

A ICAR não é uma instituição de filiação obrigatória. Parece que até pedem que os membros tenham fé nos seus ensinamentos e aceitem um conjunto de dogmas; tudo material pouco sujeito ao escrutínio da ciência e da razão. A adesão é voluntária e após um período de ensinamento dos valores e regras que regem a ICAR.
Posto isto, verdadeiramente não consigo perceber qual o problema de esta organização (de origem divina, embora gerida por homens) definir as regras de selecção e recutamento para os corpos de gestão (perdoai-me a comparação empresarial).
Os que se sentem excluídos podem sempre organizar-se autonomamente ou reconhecer que os seus valores se identificam mais com algumas organizações menos latinas e mais nórdicas. Creio que não há barreiras admnistrativas que protejam monopólios e é permitida a livre associação(perdoem-me mais uma vez o recurso a comparações laicas, desta vez com definições de livre concorrência).
Só uma questão me desvia da indiferença com que normalmente ouviria a notícia da TSF: como irá a ICAR descobrir "aqueles que pratiquem a homossexualidade, apresentem tendências homossexuais profundamente enraizadas ou apoiem a chamada cultura gay"?
Vão perguntar e esperar que respondam a verdade porque mentir é pecado e vão parar ao Inferno?