segunda-feira, junho 12, 2006

Não, não fui a banhos

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Para não ser acusado de quebra de produtividade por força da bola globalizada, faço aqui eco desta notícia, que me fez crer que a razão ainda impera lá para as bandas de Washington.
Parece que, na diplomacia dos EUA, ganha corpo a necessidade (ou inevitabilidade) de conversações directas com a República Islâmica do Irão, de acordo com o New York Times.
Do dossiê nuclear para o desporto rei, fui tomado pelo tédio à medida que ia decorrendo o Portugal/Angola, um estado de quase letargia. Pobre espectáculo. Alguma emoção, só mesmo no jogo do Irão, por quem, como não podia deixar de ser, torci, não obstante toda a estima pelo México indígena e pelos zapatistas.
Não fui a banhos nos dois dias livres da esfera burocrática, preferi antes (não sei se por masoquismo) o calor abafado de uma sala escura. À moda antiga, sem vestígio de ar condicionado mas também sem o amparo de um leque.