segunda-feira, fevereiro 05, 2007

“Eu quero que nasçam crianças comunistas”

É verdade, aconteceu em Lisboa, nas imediações do Chiado, numa acção junto de vendedores ambulantes.
Partidários do Não procuravam convencer um recalcitrante vendedor a aceitar os panfletos da campanha. Em face da teimosia por este manifestada, irrompeu autoritária uma activista do Não, que lá consegui impor o folheto, dizendo que queria que as crianças comunistas também nascessem.
Manifestação de determinismo, sem dúvida. Ao ler esta reportagem, no PÚBLICO de ontem, fiquei a saber que se nasce comunista, católico ou muçulmano. Mas que importa isso, diante da afirmação de que todos nós temos direito ao nascimento? Mesmo que seja para viver no logro de uma existência comunista. Recuando mais um pouco no tempo breve do acontecimento, Sábado, perto de casa, deparei com a marcha do Não. As crianças. Sempre as crianças. E Havia balões e o branco imperava. E os cânticos provinham do mundo profano do futebol. Reconheci o hino do Sporting.