Vinte Anos
Vinte anos da morte de Zeca Afonso, homem de liberdade e utopias, e que tanto deu à música e cultura popular deste país.
Lembrei-me desta deliciosa letra. Para assinalar, em gesto humilde, a efeméride:
A Paz viajou em busca da silêncio
Sitiou Berlim
Abdicou em Londres
A Paz saltou dos olhos do poeta
Atacada de psicose maníaco-depressiva
Foi nessa altura que as pombas
Solicitaram nas agências as tarifas
Mas não viram mais o poeta
Que gozava na Suíça
Duma licença graciosa
A Paz saiu aos saltos para a rua
Comeu mostarda
Bebeu sangria
A Paz sentou-se em cima duma grua
Atacada de astenia
Foi nessa altura que as pombas
Solicitaram nas agências as tarifas
Mas não viram mais o poeta
Que gozava na Suíça
Duma licença graciosa
Paz, Poeta e Pombas
José Afonso
A estrela d'alva surge acima do horizonte para os lados de Xiparnanime com a cumplicidade das restantes. Quando os adultos dormem e as luzes se apagam nas janelas os meninos levantam-se e vão cumprimentar as estrelas
José Afonso
Lembrei-me desta deliciosa letra. Para assinalar, em gesto humilde, a efeméride:
A Paz viajou em busca da silêncio
Sitiou Berlim
Abdicou em Londres
A Paz saltou dos olhos do poeta
Atacada de psicose maníaco-depressiva
Foi nessa altura que as pombas
Solicitaram nas agências as tarifas
Mas não viram mais o poeta
Que gozava na Suíça
Duma licença graciosa
A Paz saiu aos saltos para a rua
Comeu mostarda
Bebeu sangria
A Paz sentou-se em cima duma grua
Atacada de astenia
Foi nessa altura que as pombas
Solicitaram nas agências as tarifas
Mas não viram mais o poeta
Que gozava na Suíça
Duma licença graciosa
Paz, Poeta e Pombas
José Afonso
A estrela d'alva surge acima do horizonte para os lados de Xiparnanime com a cumplicidade das restantes. Quando os adultos dormem e as luzes se apagam nas janelas os meninos levantam-se e vão cumprimentar as estrelas
José Afonso