O "tempo livre" tal como previsto pelo Estado
Ontem, domingo, estava em Setúbal uma magnífica manhã de Primavera.
Depois do pequeno almoço, sem mais nada para fazer que aproveitar o tempo livre que o fim de semana providencia, lembrei-me de agarrar num livro e ir até ao jardim da beira-mar, sentar-me na esplanada, beber uma café, fumar um cigarro e ler um bocado, enquanto apreciava a paisagem do Sado ali à beira.
Não contava era que o Estado português tivesse feito planos para usar o tempo livre dos trabalhadores. De outros e o meu.
A Av. 22 de Dezembro, no sentido Bonfim-Luísa Todi, atafulhada de trânsito. Semáforos intermitentes.
Bom, viro para a 5 de Outubro, e dou a volta pelo Quebedo, saindo ao pé do Quartel do 11.
Não podia ser! A Luísa Todi, também aí estava bloqueada de trânsito. Não seria o Sol, o culpado da saída em massa de tantos automobilistas, que lotaram a avenida!
PSP a dirigir o trânsito. O Sr. Agente lá explica que está a decorrer uma prova de atletismo e que enquanto não terminar, a Luísa Todi estará fechada em toda a extensão e também a rua que faz a marginal (desde os ferries até ao Naval).
Presumo que devo agradecer ao INATEL (Instituto Nacional de Aproveitamento dos Tempos Livres), patrocinador do insuflável da chegada, feita em frente à sua sede, o ter levado centenas/milhares de maduros corredores, não sei quantos autocarros para perto do jardim e uma magnifica instalação sonora acompanhada de locutor. Queria também lembrar a tão estatal instituição de gestão do tempo do proletariadao (que fariam dele, sem este dirigismo estatal?), que foi construída há uns tempos, uma magnífica pista de atletismo, em Setúbal.
Mesmo muito jeitosa para pôr o pessoal a correr numa solarenga manhã de domingo e sem importunar os que pretendem LIVREMENTE usufruir do seu tempo e das vias de circulação públicas (!!!).
Depois do pequeno almoço, sem mais nada para fazer que aproveitar o tempo livre que o fim de semana providencia, lembrei-me de agarrar num livro e ir até ao jardim da beira-mar, sentar-me na esplanada, beber uma café, fumar um cigarro e ler um bocado, enquanto apreciava a paisagem do Sado ali à beira.
Não contava era que o Estado português tivesse feito planos para usar o tempo livre dos trabalhadores. De outros e o meu.
A Av. 22 de Dezembro, no sentido Bonfim-Luísa Todi, atafulhada de trânsito. Semáforos intermitentes.
Bom, viro para a 5 de Outubro, e dou a volta pelo Quebedo, saindo ao pé do Quartel do 11.
Não podia ser! A Luísa Todi, também aí estava bloqueada de trânsito. Não seria o Sol, o culpado da saída em massa de tantos automobilistas, que lotaram a avenida!
PSP a dirigir o trânsito. O Sr. Agente lá explica que está a decorrer uma prova de atletismo e que enquanto não terminar, a Luísa Todi estará fechada em toda a extensão e também a rua que faz a marginal (desde os ferries até ao Naval).
Presumo que devo agradecer ao INATEL (Instituto Nacional de Aproveitamento dos Tempos Livres), patrocinador do insuflável da chegada, feita em frente à sua sede, o ter levado centenas/milhares de maduros corredores, não sei quantos autocarros para perto do jardim e uma magnifica instalação sonora acompanhada de locutor. Queria também lembrar a tão estatal instituição de gestão do tempo do proletariadao (que fariam dele, sem este dirigismo estatal?), que foi construída há uns tempos, uma magnífica pista de atletismo, em Setúbal.
Mesmo muito jeitosa para pôr o pessoal a correr numa solarenga manhã de domingo e sem importunar os que pretendem LIVREMENTE usufruir do seu tempo e das vias de circulação públicas (!!!).