Stars of the Lid. O concerto
Entrar no Nimas ao som de Sowiesoso dos Clusters (estiveram cá não assim há muito tempo, no Festival Número) e sentir a secção de cordas dos Stars of the Lid a insinuar-se por entre a ambient dos pioneiros alemães, foi uma inesperada sensação. Não que os territórios dos Clusters e dos Stars of the Lid estejam assim tão distantes, pelo contrário, há pontes, e não poucas, e percebemos bem as heranças ou as filiações.
Brian McBride e Adam Wiltzie, o duo do Texas que forma os Stars of the Lid, fizeram-se acompanhar de uma secção de cordas e de um projeccionista. A sua música privilegia as estruturas minimalistas, com sonoridades harmónicas criadas a partir de reverberações de guitarras, de violinos e violoncelos e ainda com recurso às modernas caixas de músicas que são os portáteis. É música que se entranha progressivamente em nós, ambient do mais alto quilate. Não fosse sugestivo trabalho vídeo, e bem poderíamos ter fechado os olhos (e libertar a imaginação).
O concerto foi baseado no último álbum, And Their Refinement of the Decline, que pelo que me foi dado a ver parece estar na linha do anterior, The Tired Sounds of. Mas neste caso a continuidade é bem vinda, não rima com estagnação. Ou então é daquelas formas de conservadorismo que se recomendam.
Do Texas, a estranheza, a sedutora estranheza das suas músicas.
Brian McBride e Adam Wiltzie, o duo do Texas que forma os Stars of the Lid, fizeram-se acompanhar de uma secção de cordas e de um projeccionista. A sua música privilegia as estruturas minimalistas, com sonoridades harmónicas criadas a partir de reverberações de guitarras, de violinos e violoncelos e ainda com recurso às modernas caixas de músicas que são os portáteis. É música que se entranha progressivamente em nós, ambient do mais alto quilate. Não fosse sugestivo trabalho vídeo, e bem poderíamos ter fechado os olhos (e libertar a imaginação).
O concerto foi baseado no último álbum, And Their Refinement of the Decline, que pelo que me foi dado a ver parece estar na linha do anterior, The Tired Sounds of. Mas neste caso a continuidade é bem vinda, não rima com estagnação. Ou então é daquelas formas de conservadorismo que se recomendam.
Do Texas, a estranheza, a sedutora estranheza das suas músicas.