Mudança e Experiência
É interessante ouvir os candidatos das primárias, democratas e republicanos, falarem de mudança. A Mudança anda na boca do mundo. Os eleitores americanos estão descontentes com o actual estado de coisas na terra do Tio Sam. Querem as tropas fora do Iraque, querem um sistema de saúde mais inclusivo, talvez de cobertura universal.
Os níveis de popularidade do presidente e do congresso caíram a pique e não se vê maneira de travar tal queda. Diríamos pois que a credibilidade do establishment anda pelas ruas da amargura. No entanto, o que vemos é muito diferente: os candidatos que se perfilam cada vez mais para a nomeação, McCain e Hillary Clinton, são gente de Washington DC; gente do establishment, para utilizar a expressão tão cara aos seus rivais na corrida à nomeação presidencial.
Parece que a mudança é querida dos americanos, mas desde que seja protagonizada pela voz da experiência. E de pouco vale falar das teias que o establishmente tece.
John McCain, veterano da política americana, tem a nomeação à vista se vencer na Florida (Rudy Giulinai arrisca-se a ficar para a história apenas por causa de uma desastrosa estratégia, talvez um futuro case study nos manuais da ciência polític). Hillary Clinton está a ir muito bem entre os eleitores hispânicos, o que lhe abrirá boas perspectivas nos importantes estados de Nova Iorque, Califórnia e Nova Jersey.
Os níveis de popularidade do presidente e do congresso caíram a pique e não se vê maneira de travar tal queda. Diríamos pois que a credibilidade do establishment anda pelas ruas da amargura. No entanto, o que vemos é muito diferente: os candidatos que se perfilam cada vez mais para a nomeação, McCain e Hillary Clinton, são gente de Washington DC; gente do establishment, para utilizar a expressão tão cara aos seus rivais na corrida à nomeação presidencial.
Parece que a mudança é querida dos americanos, mas desde que seja protagonizada pela voz da experiência. E de pouco vale falar das teias que o establishmente tece.
John McCain, veterano da política americana, tem a nomeação à vista se vencer na Florida (Rudy Giulinai arrisca-se a ficar para a história apenas por causa de uma desastrosa estratégia, talvez um futuro case study nos manuais da ciência polític). Hillary Clinton está a ir muito bem entre os eleitores hispânicos, o que lhe abrirá boas perspectivas nos importantes estados de Nova Iorque, Califórnia e Nova Jersey.