Socialismo dos Ricos...
No épico Novencento, de Bernardo Bertolucci, Olmo ainda rapazinho dizia que era “um socialista dos bolsos rotos". Estávamos em vésperas da Primeira Grande Guerra, que então mudou a face do Velho Continente.
É sabido que o mundo muda sempre mais do que o nosso entendimento alcança e que a realidade permanece esquiva, por mais sofisticados que sejam os modelos de previsão/domesticação engendrados pelo homem.
No tempo breve do acontecimento, a crise financeira que faz tremer os alicerces do nosso modo de vida feito de consumo e acumulação, vemos não sem assombro os governos intervirem e, se preciso for, nacionalizarem os bancos. É o “Socialismo dos ricos”, escreve irónico o diário EL PAIS. Mas, ainda segundo o mesmo periódico, pior remédio seria nada fazer.
E assim os estados europeus injectam somas incomensuráveis em euros, dinheiro dos contribuintes para salvar a alta finança. E a que porto nos levará este barco é coisa que ninguém ousa prognosticar; em tempo de tormenta, a ciência económica-financeira parece ter-se reduzido a uma só palavra: a confiança.
É sabido que o mundo muda sempre mais do que o nosso entendimento alcança e que a realidade permanece esquiva, por mais sofisticados que sejam os modelos de previsão/domesticação engendrados pelo homem.
No tempo breve do acontecimento, a crise financeira que faz tremer os alicerces do nosso modo de vida feito de consumo e acumulação, vemos não sem assombro os governos intervirem e, se preciso for, nacionalizarem os bancos. É o “Socialismo dos ricos”, escreve irónico o diário EL PAIS. Mas, ainda segundo o mesmo periódico, pior remédio seria nada fazer.
E assim os estados europeus injectam somas incomensuráveis em euros, dinheiro dos contribuintes para salvar a alta finança. E a que porto nos levará este barco é coisa que ninguém ousa prognosticar; em tempo de tormenta, a ciência económica-financeira parece ter-se reduzido a uma só palavra: a confiança.