Da actual vaga criminal em Setúbal
Não pode ser só impressão minha. Ou melhor: não pode ser que esteja sózinho nas minhas preocupações.
Durante os últimos seis meses a cidade de Setúbal tem sofrido uma sequência de assaltos à mão armada que me deixam verdadeiramente preocupado.
Não só preocupado com a minha segurança, com a dos meus amigos e familiares, mas também com a segurança dos bens de cada um de nós.
Sempre houve problemas de segurança em Setúbal, sempre houve bairros de onde se esperava ouvir as histórias de violência e incivilidade mais banais.
Creio no entanto que nos últimos meses há algo de novo.
A impunidade é completa. Completa.
Há uns meses atrás, quando as histórias de assaltos e violência se começaram a multiplicar, os comunistas que são maioria na CMS vieram acusar a oposição de saudosismo autoritário quando esta chamou a atenção para os sinais que a todos eram evidentes. Se tais palavras não fossem uma ofensa na boca dos comunistas aos que ainda têm memória e conhecem a história do comunismo, seria apenas mais uma das patetas tiradas dos saudosistas do totalitarismo vermelho, daquelas repetidas com veemência e espuminha raivosa no canto da boca.
Mas são uma ofensa.
Pelo menos a quem tem de trabalhar ou arrisca a investir para gerar riqueza suficiente para pagar os impostos que sustentam os subsídios dados aos programas sociais (essa "palavra doninha", adjectivo que tudo justifica), as organizações e interesses partidários que distribuem as benesses de acordo com a clientela a agradar.
Mas não estão sózinhos: o desrespeito pela vida e propriedade privada é uma virose que ataca todos os partidos. Todos têm medo que lhes apontem o dedo se levantarem a voz em defesa destes valores e contra os que se colocam em guerra com outros seres humanos que mais não querem que viver e ganhar a sua vida honestamente.
Não tenho ilusões; as coisas vão piorar e o que virá a seguir poderá não ser o que alguém como eu, que preza a liberdade e os direitos individuais acima de tudo, que se opõe ao aumento da intromissão do Estado e dos seus serviçais na vida de cada cidadão, possa considerar uma boa solução.
Espero apenas que uma tragédia não ocorra em breve na nossa cidade. Espero que todos os que me são queridos, os seus bens e interesses, não venham a ser vítimas do desleixo com que a corja trata do "core business" do Estado: a Justiça.
Durante os últimos seis meses a cidade de Setúbal tem sofrido uma sequência de assaltos à mão armada que me deixam verdadeiramente preocupado.
Não só preocupado com a minha segurança, com a dos meus amigos e familiares, mas também com a segurança dos bens de cada um de nós.
Sempre houve problemas de segurança em Setúbal, sempre houve bairros de onde se esperava ouvir as histórias de violência e incivilidade mais banais.
Creio no entanto que nos últimos meses há algo de novo.
A impunidade é completa. Completa.
Há uns meses atrás, quando as histórias de assaltos e violência se começaram a multiplicar, os comunistas que são maioria na CMS vieram acusar a oposição de saudosismo autoritário quando esta chamou a atenção para os sinais que a todos eram evidentes. Se tais palavras não fossem uma ofensa na boca dos comunistas aos que ainda têm memória e conhecem a história do comunismo, seria apenas mais uma das patetas tiradas dos saudosistas do totalitarismo vermelho, daquelas repetidas com veemência e espuminha raivosa no canto da boca.
Mas são uma ofensa.
Pelo menos a quem tem de trabalhar ou arrisca a investir para gerar riqueza suficiente para pagar os impostos que sustentam os subsídios dados aos programas sociais (essa "palavra doninha", adjectivo que tudo justifica), as organizações e interesses partidários que distribuem as benesses de acordo com a clientela a agradar.
Mas não estão sózinhos: o desrespeito pela vida e propriedade privada é uma virose que ataca todos os partidos. Todos têm medo que lhes apontem o dedo se levantarem a voz em defesa destes valores e contra os que se colocam em guerra com outros seres humanos que mais não querem que viver e ganhar a sua vida honestamente.
Não tenho ilusões; as coisas vão piorar e o que virá a seguir poderá não ser o que alguém como eu, que preza a liberdade e os direitos individuais acima de tudo, que se opõe ao aumento da intromissão do Estado e dos seus serviçais na vida de cada cidadão, possa considerar uma boa solução.
Espero apenas que uma tragédia não ocorra em breve na nossa cidade. Espero que todos os que me são queridos, os seus bens e interesses, não venham a ser vítimas do desleixo com que a corja trata do "core business" do Estado: a Justiça.