A Nomenklatura Angolana, Bob Geldof e o Público
Bob Geldof parece ter feito as delícias do PÚBLICO , que aproveitou a deixa do músico irlandês, sobre “os criminosos” que gerem os destinos de Angola, para desancar no governo, ou falando a linguagem do nosso diário, na cleptocracia do MPLA.
Das duas páginas do Mundo ao editorial de hoje, passando pelo comentário de Miguel Gaspar, perpassam as misérias da elite política angolana e as cumplicidades dos empresários lusos, e pelo meio, os inevitáveis elogios a Bob Geldof, artista medíocre transmudado em especialista do desenvolvimento sustentável.
Enfim, Angola tem por certo muitos pecadilhos, mas às vezes é como se carregasse aos ombros todas as faltas deste mundo. Deste mundo que vê crescerem as desigualdades sociais a par com a economia de casino florescente, mas que parece não ter pecadores, a não ser a tal nomenklatura angolana.
O flagelo da desigualdade provocará muitos mais editoriais inflamados no PÚBLICO. Mas não por causa de Moçambique. Ou do Brasil. São os ex-comunistas do MPLA!
Interrogo-me se os do MPLA são assim tão diferentes. Eles limitaram-se a dar cumprimento à regra de que governante comunista uma vez liberto do espartilho ideológico dá em empresário de sucesso ou empreendedor (bem, deixo estas categorias para o meu colega aqui do Office, o LA;) É claro que não há regra sem excepção, e longe de mim querer ser injusto para com os militantes do MPLA e comunistas de outras latitudes, que no governo deram o melhor de si em prol do seus países. Mas da Rússia à moderna China Popular, os exemplos sucedem-se, em benefício da regra…
É este o mundo em que vivemos, e que muitos no Ocidente quiseram que assim fosse. Hoje, os empresários provêm de latitudes inesperadas, jogam o nosso jogo e compram acções nas nossas empresas. E isso é causa de perturbação, ainda para mais se o investidor tem ascendência de colonizado.
PS. Para quando um estudo que nos diga se o rendimento dos angolanos mais pobres cresceu ou não. Isso sim, seria avaliar a prestação do governo angolano. Mas não, no PÚBLICO apenas temos direito às verdades de uma qualquer ONG, cujas conclusões nunca são alvo de escrutínio. Enfim…
Das duas páginas do Mundo ao editorial de hoje, passando pelo comentário de Miguel Gaspar, perpassam as misérias da elite política angolana e as cumplicidades dos empresários lusos, e pelo meio, os inevitáveis elogios a Bob Geldof, artista medíocre transmudado em especialista do desenvolvimento sustentável.
Enfim, Angola tem por certo muitos pecadilhos, mas às vezes é como se carregasse aos ombros todas as faltas deste mundo. Deste mundo que vê crescerem as desigualdades sociais a par com a economia de casino florescente, mas que parece não ter pecadores, a não ser a tal nomenklatura angolana.
O flagelo da desigualdade provocará muitos mais editoriais inflamados no PÚBLICO. Mas não por causa de Moçambique. Ou do Brasil. São os ex-comunistas do MPLA!
Interrogo-me se os do MPLA são assim tão diferentes. Eles limitaram-se a dar cumprimento à regra de que governante comunista uma vez liberto do espartilho ideológico dá em empresário de sucesso ou empreendedor (bem, deixo estas categorias para o meu colega aqui do Office, o LA;) É claro que não há regra sem excepção, e longe de mim querer ser injusto para com os militantes do MPLA e comunistas de outras latitudes, que no governo deram o melhor de si em prol do seus países. Mas da Rússia à moderna China Popular, os exemplos sucedem-se, em benefício da regra…
É este o mundo em que vivemos, e que muitos no Ocidente quiseram que assim fosse. Hoje, os empresários provêm de latitudes inesperadas, jogam o nosso jogo e compram acções nas nossas empresas. E isso é causa de perturbação, ainda para mais se o investidor tem ascendência de colonizado.
PS. Para quando um estudo que nos diga se o rendimento dos angolanos mais pobres cresceu ou não. Isso sim, seria avaliar a prestação do governo angolano. Mas não, no PÚBLICO apenas temos direito às verdades de uma qualquer ONG, cujas conclusões nunca são alvo de escrutínio. Enfim…