terça-feira, setembro 28, 2004

Ordem! Ordem! Vamos lá a ter Ordem!

Quem me conhece, sabe que nutro uma pequena/grande embirração contra as Ordens Profissionais (as maiúsculas são desperdiçadas...) por tudo o que representam de corporativismo, de barreiras ao acesso e exercício da profissão, de entrave à livre escolha dos consumidores, de regulamentação auto-protectora, de arregimentação de clientelismos, ...
Sem procurar justificar a minha posição (tão emocional como racional), pode-se encontrar nos trabalhos de Douglass North (Nobel economia 1993) a referência a estas organizações, como dificultando o desenvolvimento: "The speedier industrialisation in England and the Netherlands depended upon the fact that certain conservative institutions, such as the guilds, were weak."; ou o sistema de certificação de profissões na Alemanha: "(...)this system has often been compared to medieval guilds, its main raison d´être being to maintain high barriers of entry for outsiders(...), (...)"But Douglass North was right in pointing out that institutional change is "incremental and slow." So much more so when the institutional structure forms an overbearing state and a society with marked corporatist traits. Every attempted reform calls into action the defenders of the status quo who do have something to lose. Problem is, the welfare state creates such a tight network of rent-seekers and winners from redistribution that everyone has something to lose and thus practically everyone opposes one necessary reform or another."

Eis algumas destas guildas:
Economistas (serve para quê, exactamente?)
Médicos
Engenheiros
Enfermeiros
Advogados
Farmacêuticos
Veterinários
Médicos Dentistas
Arquitectos
Associação
Pró - Ordem dos Psicólogos

Revisores Oficiais de Contas

e as Câmaras
Técnicos Oficiais de Contas
Solicitadores
Câmara dos Despachantes Oficiais

Peço desculpa se alguém ficou de fora. Garanto-vos que têm todos um cantinho especial no meu coração...