Eu e o Mundo
Caro Luís,
Oxalá eu tivesse a irresistível tendência para ver no mundo o espelho dos meus desejos profundos.
Então teríamos um mundo mais justo e fraterno, onde a igualdade reinaria, um mundo onde a riqueza material acumulada permitiria a cada homem e mulher escolher o seu caminho, a sua vocação; “a cada um segundo as suas capacidades, a cada um segundo as sua possibilidades”, creio que foi a expressão empregue por Marx na descrição do que seria uma sociedade comunista.
Mas não: o mundo é, para nossa infelicidade, um lugar cheio desigualdades (estão a aprofundar-se mesmo aqui na Europa, segundo o último relatório do Eurostat), oligarquias e hierarquias. E enquanto assim for, permanecem vivas as palavras de Jean Paul Marat.
Oxalá eu tivesse a irresistível tendência para ver no mundo o espelho dos meus desejos profundos.
Então teríamos um mundo mais justo e fraterno, onde a igualdade reinaria, um mundo onde a riqueza material acumulada permitiria a cada homem e mulher escolher o seu caminho, a sua vocação; “a cada um segundo as suas capacidades, a cada um segundo as sua possibilidades”, creio que foi a expressão empregue por Marx na descrição do que seria uma sociedade comunista.
Mas não: o mundo é, para nossa infelicidade, um lugar cheio desigualdades (estão a aprofundar-se mesmo aqui na Europa, segundo o último relatório do Eurostat), oligarquias e hierarquias. E enquanto assim for, permanecem vivas as palavras de Jean Paul Marat.