A Paz
Com a campanha em fundo, monótona e triste, as boas notícias vêm da palestina. Há pelo menos uma réstia de esperança no trilhar da paz. Será sempre um parto difícil, exigirá concessões por parte de Israelitas (a retirada da faixa de Gaza e da Cisjordânia e a partilha de Jerusalém) e palestinianos (abdicar da reivindicação do direito de retorno dos refugiados) e firmeza quanto aos muitos obstáculos que se depararão no caminho.
A vontade de viver em paz, sem o espectro dos atentados no trajecto para casa ou para o emprego e das bombas e demolições que privam famílias de um tecto, poderá, em suma, quebrar a espiral de violência que se abate sobre esta martirizada região.A fonte de incerteza reside em Sharon; saber se vai renunciar ao sonho da grande Israel, saber se se distanciará das seus bases fundamentalistas, mesmo correndo o risco de com isso hipotecar o seu futuro político. Interrogo-me também se os americanos se vão implicar na busca de uma solução duradoura. Talvez sim...por causa do atoleiro iraquiano.
A vontade de viver em paz, sem o espectro dos atentados no trajecto para casa ou para o emprego e das bombas e demolições que privam famílias de um tecto, poderá, em suma, quebrar a espiral de violência que se abate sobre esta martirizada região.A fonte de incerteza reside em Sharon; saber se vai renunciar ao sonho da grande Israel, saber se se distanciará das seus bases fundamentalistas, mesmo correndo o risco de com isso hipotecar o seu futuro político. Interrogo-me também se os americanos se vão implicar na busca de uma solução duradoura. Talvez sim...por causa do atoleiro iraquiano.