O Não dos Franceses
Os franceses preparam-se para rejeitar, em referendo próximo, a Constituição Europeia. É pelo menos o que dizem as principais sondagens, que revelam a progressão do “não”.
Combinam-se sentimentos nacionalistas e fundadas preocupações, pelo rumo de uma União Europeia cada vez mais tecnocrática e distante dos cidadãos, na rejeição do tratado constitucional.
Pela minha parte, comungo da apreensão dos que vêem esta Europa burocratizar-se numa teia opaca. Somos, de facto, cada vez mais alvo de herméticas directivas promulgadas por personagens não eleitas, mas sim nomeadas. É um fosso que se aprofunda entre cidadãos e eurocratas. Por oposição, e com todos os seus defeitos, o Estado-nação é ainda a maior garante da Democracia.
Não me sinto afastado da ideia de uma Europa unida, com instituições políticas e mecanismos democráticos, que é a melhor garantia que temos para uma sociedade mais justa e inclusiva neste mundo globalizado. Mas não me parece que estejamos a trilhar esse caminho quando imperam as instâncias burocráticas.
Combinam-se sentimentos nacionalistas e fundadas preocupações, pelo rumo de uma União Europeia cada vez mais tecnocrática e distante dos cidadãos, na rejeição do tratado constitucional.
Pela minha parte, comungo da apreensão dos que vêem esta Europa burocratizar-se numa teia opaca. Somos, de facto, cada vez mais alvo de herméticas directivas promulgadas por personagens não eleitas, mas sim nomeadas. É um fosso que se aprofunda entre cidadãos e eurocratas. Por oposição, e com todos os seus defeitos, o Estado-nação é ainda a maior garante da Democracia.
Não me sinto afastado da ideia de uma Europa unida, com instituições políticas e mecanismos democráticos, que é a melhor garantia que temos para uma sociedade mais justa e inclusiva neste mundo globalizado. Mas não me parece que estejamos a trilhar esse caminho quando imperam as instâncias burocráticas.