Subsídio vs. patrocínio
Mário Ventura Henriques, director do Festroia, queixa-se que "o Estado não tem o direito de tratar de forma vexatória todos aqueles que, por vezes com sérios prejuízos pessoais, de dedicam à causa pública". Isto porque não recebeu os subsídios que pediu e que achou que lhe eram devidos por conta dos prejuízos que a sua vida, e da restante organização certamente, mereciam.
Tenho sempre a sensação que quando se fala do Estado nestas circunstâncias, se fala de uma entidade que nada tem a ver com os portugueses, que existe para além destes. Esquecerá, porventura, este senhor (e outros) que são os portugueses que contribuem com parte do rendimento do seu trabalho para que ele se dedique ao que chama de "causa pública", como se de um chamamento divino se tratasse. Acaso não se terá dado conta que o estado já gasta mais do que aquilo que cobra aos contribuintes?
Curiosamente diz estas palavras no momento da assinatura de um acordo de patrocínio com o grupo Amorim, que pretendendo investir em Setúbal, pretende também contribuir para a sua cultura. Este devia ser o exemplo a seguir e a pedinchisse ao Estado a excepção.
Tenho sempre a sensação que quando se fala do Estado nestas circunstâncias, se fala de uma entidade que nada tem a ver com os portugueses, que existe para além destes. Esquecerá, porventura, este senhor (e outros) que são os portugueses que contribuem com parte do rendimento do seu trabalho para que ele se dedique ao que chama de "causa pública", como se de um chamamento divino se tratasse. Acaso não se terá dado conta que o estado já gasta mais do que aquilo que cobra aos contribuintes?
Curiosamente diz estas palavras no momento da assinatura de um acordo de patrocínio com o grupo Amorim, que pretendendo investir em Setúbal, pretende também contribuir para a sua cultura. Este devia ser o exemplo a seguir e a pedinchisse ao Estado a excepção.