o Pecado do Presidente
O Presidente da República chocou os espíritos liberais da nossa pátria.
Não querem reconhecer o óbvio : a sociedade civil é frágil e as empresas amam demasiado a sombra do Estado. É assim hoje, como ontem, traço profundo da nossa História. Não é preciso ser-se marxista para o reconhecer, cronistas da estirpe de um Vasco Pulido Valente têm gasto rios tinta sobre o atraso crónico da nossa burguesia, para usar um termo que caiu em desuso.
Mas estes espíritos do nosso tempo reagiram em defesa da sua dama, a sacrossanta banca privada que não gosta de investir em projectos de inovação tecnológica, mas sim em imobiliário. A sacrossanta banca privada que beneficia de generosas regalias concedidas por esse mesmo Estado.
Não querem reconhecer o óbvio : a sociedade civil é frágil e as empresas amam demasiado a sombra do Estado. É assim hoje, como ontem, traço profundo da nossa História. Não é preciso ser-se marxista para o reconhecer, cronistas da estirpe de um Vasco Pulido Valente têm gasto rios tinta sobre o atraso crónico da nossa burguesia, para usar um termo que caiu em desuso.
Mas estes espíritos do nosso tempo reagiram em defesa da sua dama, a sacrossanta banca privada que não gosta de investir em projectos de inovação tecnológica, mas sim em imobiliário. A sacrossanta banca privada que beneficia de generosas regalias concedidas por esse mesmo Estado.