terça-feira, julho 19, 2005

Hugo Chávez

Não sou um admirador de Chávez, que isso fique claro.
Mas não deixo de olhar com ironia a realidade política venezuelana e saboreio, em particular, os escritos da direita blogosférica.
Fala-se do processo revolucionário em curso naquele país, do fim anunciado das liberdades democráticas, enfim, da emergência de um novo Castro. Mas depois o que vemos é um líder bolivariano que ascendeu ao poder pelos canais da democracia representativa, e não através de uma revolução ou Prec, enquanto a muito democrática e responsável oposição venezuelana procurou na rua aquilo que não conseguiu nas urnas e, em desespero de causa, chegou mesmo a patrocinar um golpe de estado.
Definitivamente, neste jogo os papéis estão trocados.