segunda-feira, agosto 29, 2005

A correspondente

A notícia do El País sobre Portugal teve direito a destaque no telejornal da RTP, talvez por causa da imagem que transmitia do nosso país.
Na blogos, o meu amigo Luís Sequeira referiu-se a ela e o João Miranda também. Este último chama a atenção para o "nome bem português" da autora - Margarida Pinto.
Trata-se da correspondente em Lisboa do diário espanhol. Num artigo da Máxima sobre correspondentes estrangeiras, pode-se encontrar isto:
"O jornal El País publicou recentemente uma manchete sobre os 100 dias de governação do XVI governo constitucional, presidido por Santana Lopes. Logo a abrir, Margarida Pinto, a correspondente do jornal em Portugal, conta aos espanhóis que os portugueses são governados por uma pessoa que não está preparada para as funções que desempenha. Depois, à medida que o artigo cresce, afirma a relação adúltera entre o líder do governo e a imprensa e conta o caso de Marcelo Rebelo de Sousa para sublinhar, com insistência, a leitura negativa dos principais agentes políticos à pessoa do primeiro-ministro.
Margarida Pinto escreve para um dos melhores jornais do mundo, para o diário mais lido em língua espanhola – e agora também em língua inglesa, visto que o International Herald Tribune publica um suplemento com excertos do El País –, enfim, para um dos maiores instrumentos de formação das elites europeias.
"

Na altura, Daniel Oliveira através do Barnabé, citava o dito artigo:
"Finalmente o País aparece unido aos olhos dos estrangeiros
«Conseguiu uma façanha pouco comum: uniu meios de comunicação mais e menos conservadores, comentadores de direita e de esquerda, sindicatos e patronato. Todos contra o primeiro-ministro». El Pais, sobre Santana Lopes".

No ínicio do mês, também a Rititi escreveu sobre ela.