Setúbal, o debate
Também ontem à noite estive a ouvir o debate sobre Setúbal na TSF.
Foi o esperado, demasiado normal, a ecoar os outdoors espalhados pela cidade. E depois há o turismo, qual panaceia para os males afligem esta maltratada terra.
Tive dois momentos de sobressalto. Primeiro, Catarino Costa a acusar o actual edil de não ter esgotado a capacidade de endividamento da Câmara, “a sexta mais elevada do país.” Enfim, o que interessa é “fazer obra”, mesmo que hipotecando o futuro; endividamento e mais endividamento poderia ser o lema do candidato socialista, que não verte lágrima de arrependimento pelo estado em que seu partido deixou a Câmara, depois de mais de quinze anos à frente dos destinos da autarquia. Depois, Fernando Negrão e o célebre cartão do idoso, espécie de versão Big brother para a terceira idade, já que o propósito é recensear, identificar e numerar. Em face de tão aterrador futuro, ao menos que tenhamos, quando formos velhos, a hipótese de recorrer ao suicídio assistido.
Foi o esperado, demasiado normal, a ecoar os outdoors espalhados pela cidade. E depois há o turismo, qual panaceia para os males afligem esta maltratada terra.
Tive dois momentos de sobressalto. Primeiro, Catarino Costa a acusar o actual edil de não ter esgotado a capacidade de endividamento da Câmara, “a sexta mais elevada do país.” Enfim, o que interessa é “fazer obra”, mesmo que hipotecando o futuro; endividamento e mais endividamento poderia ser o lema do candidato socialista, que não verte lágrima de arrependimento pelo estado em que seu partido deixou a Câmara, depois de mais de quinze anos à frente dos destinos da autarquia. Depois, Fernando Negrão e o célebre cartão do idoso, espécie de versão Big brother para a terceira idade, já que o propósito é recensear, identificar e numerar. Em face de tão aterrador futuro, ao menos que tenhamos, quando formos velhos, a hipótese de recorrer ao suicídio assistido.