segunda-feira, dezembro 18, 2006

Certa Voz Na Noite



Esquivo sortilégio o dessa voz, opiada
Em sons de cor de amaranto, às noites de incerteza,
Que eu lembro não sei d'Onde - a voz de uma Princesa
Bailando meio nua entre clarões de Espada.


Versos de Mário de Sá-Carneiro (Certa Voz Na Noite Ruivamente...)
A foto é de Henri Cartier- Bresson.