Votos de um Bom Ano
De regresso, o primeiro post do ano.
Não vou respeitar a praxe ou a tradição blogosférica, não quero aqui fazer um balanço do ano que passou, dos acontecimentos para mim significativos no país e no mundo.
Os últimos dias do ano foram dominados pela pulsão do consumo e não por quaisquer exercícios de introspecção. Digamos que fiz precisamente o contrário do que é prescrito pelos prescientes profissionais da DECO, sempre bem acompanhados por alguns colunistas, da nossa douta imprensa, que não se cansam de censurar o comportamento irresponsável de muitos dos nossos compatriotas (entre os quais obviamente me incluo). Eles desempenham uma função que já foi dos padres, cuja importância social e simbólica não cessa de diminuir na nossa sociedade secularizada pela consumo presente. Leio no entanto que o meu comportamento até é racional à luz dos preceitos da escola austríaca (não sei por que desígnio fui levado a seguir o conselho do meu amigo, e co-autor do Office, Luís Silva, e lá dei uma vista de olhos pelo Economics for Real People – A Introduction to the Austrian School).
O mundo é um lugar estranho. Sabemos que o desacordo entre o ser e o dever ser é um dado inelutável da vida. Mas lá vamos tentando compor as coisas.
Não vou respeitar a praxe ou a tradição blogosférica, não quero aqui fazer um balanço do ano que passou, dos acontecimentos para mim significativos no país e no mundo.
Os últimos dias do ano foram dominados pela pulsão do consumo e não por quaisquer exercícios de introspecção. Digamos que fiz precisamente o contrário do que é prescrito pelos prescientes profissionais da DECO, sempre bem acompanhados por alguns colunistas, da nossa douta imprensa, que não se cansam de censurar o comportamento irresponsável de muitos dos nossos compatriotas (entre os quais obviamente me incluo). Eles desempenham uma função que já foi dos padres, cuja importância social e simbólica não cessa de diminuir na nossa sociedade secularizada pela consumo presente. Leio no entanto que o meu comportamento até é racional à luz dos preceitos da escola austríaca (não sei por que desígnio fui levado a seguir o conselho do meu amigo, e co-autor do Office, Luís Silva, e lá dei uma vista de olhos pelo Economics for Real People – A Introduction to the Austrian School).
O mundo é um lugar estranho. Sabemos que o desacordo entre o ser e o dever ser é um dado inelutável da vida. Mas lá vamos tentando compor as coisas.