O CDS. Entre o Sexismo e o Racismo
O CDS assemelha-se cada vez mais a uma vulgar comédia televisiva, com todos os ingredientes da nossa contemporaneidade, não hesitando mesmo em convocar o imaginário politicamente correcto. Talvez isso seja um sinal de modernidade do próprio CDS/PP, de que o partido está atento à evolução da sociedade portuguesa, como é desejo do intrépido Portas.
Foi assim que, na noite do conselho nacional e no dia seguinte, tivemos manifestações de sexismo: “Os beirões não batem em mulheres”, asseverou-nos o conselheiro e deputado da nação Hélder Amaral, quando confrontado com a acusação de que teria agredido Nogueira Pinto. Mais tarde, este mesmo conselheiro convocou, em sua defesa, a questão racial; seria ele o bode expiatório, “por não ser branco como ela”.
Sexismo e racismo a separar as águas, metáfora da cisão entre CDS e PP. E o horizonte de Paulo Portas é cada vez mais o de Pirro.
Foi assim que, na noite do conselho nacional e no dia seguinte, tivemos manifestações de sexismo: “Os beirões não batem em mulheres”, asseverou-nos o conselheiro e deputado da nação Hélder Amaral, quando confrontado com a acusação de que teria agredido Nogueira Pinto. Mais tarde, este mesmo conselheiro convocou, em sua defesa, a questão racial; seria ele o bode expiatório, “por não ser branco como ela”.
Sexismo e racismo a separar as águas, metáfora da cisão entre CDS e PP. E o horizonte de Paulo Portas é cada vez mais o de Pirro.